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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Sugestão de leitura:Lobo Mau no Divã.




Um livro simples, pequeno, de fácil leitura,muito diverdito,você começa a rir porque acaba identificando suas neuras e de pessoas conhecidas ,do modo que elas vivem e seus livros preferidos.Lembra-se de todos aqueles personagens encantadores com os quais você conheceu em sua infância? Bem, chegou o momento de vê-los por outra perspectiva… Imagine se a Sininho tivesse feito psicoterapia para curar seu Transtorno de Personalidade Anti-Social, se a Bela tivesse reconhecido sua relação de co-dependência com a Fera e se o Mágico de Oz tivesse tratado seu Transtorno de Personalidade Narcisista. Teriam eles vivido felizes para sempre? Apresentando divertidos estudos de caso, O Lobo Mau no divã, desvenda os problemas de saúde mental que atormentam os personagens infantis favoritos da maioria e mostra ainda como eles teriam se transformado se tivessem deixado os contos de fadas e iniciado um tratamento de reabilitação.

Em O Lobo Mau no divã encontramos explicações técnicas, porém muito divertidas, sobre o que se passa na mente de nossos personagens infantis favoritos. Cansada de vê-los sofrer, a autora concluiu que faltava um livro que tratasse especificamente dos transtornos de princesas, heróis e vilões da ficção. Afinal, como não ser vítimas de psicopatas como os Lobos Maus e os Barbas Azuis que encontramos por aí? Como o Tigrão, por exemplo, poderia encontrar orientações para lidar com sua hiperatividade?

Seja no Bosque dos Cem Acres ou no Reino Tão, Tão Distante, personagens do mundo encantado e leitores do mundo real vão aprender um pouco mais sobre distúrbios psicológicos, ajudar a quem precisa ou, quem sabe, descobrir a melhor maneira de lidar com suas próprias limitações.

Um dos personagens que achei interessante, é o caso de Pollyana,um livrinho que achei muito chato na infância,mas conheço pessoas que até hoje são fissuradas nesta história...Uma vez uma dessas pessoas me disse:-Boba, faça o jogo do contente!E hoje entendi perfeitamente suas características e sua maneira de pensar.Para quem é fã da pobre sofredora, ou se identifica, achando lindo o jogo do contente,eis aqui uma análise nada boa,o que há por trás de uma vida fantasiada:

NEGAÇÃO - OS FATOS
A negação é um mecanismo de defesa geralmente usado por aqueles que consideram desconfortável ter de confrontar-se com verdades dolorosas. Há muitos tipos de negação. Por um lado, ela pode ser um mecanismo de defesa utilizado por muitos de nós em ocasiões nas quais nos recusamos a encarar as conseqüências de algo que fazemos e quando não queremos assumir a responsabilidade por nossos atos. "Aconteceu!", é a exclamação mais comum. Em outros casos, a negação é quase um estado normal da mente, assim como é para Pollyanna, com seu otimismo fora do lugar. Em algumas famílias, por exemplo, um caso óbvio de alcoolismo ou uma doença séria como câncer, ou outro comportamento desadaptivo demonstrado por um de seus membros, pode ser negado ou minimizado pelo resto da família. Por outro lado, a negação pode estar relacionada a um incidente sério na vida de uma pessoa. Por exemplo, se alguém sofreu uma agressão, pode até reconhecer que o ataque aconteceu, mas negar seu imapacto. Pollyanna usa a negação como blindagem emocional. Embora a Srta. Harrington não tenha feito qualquer esforço para receber a sobrinha, não demostrando bondade ou afeição, Pollyanna simplesmente se comporta como se a tia estivesse agindo e apoiando-a de maneira adequada. Ter perdido os pais e ir morar com um parente que não se preocupa com ela é simplesmente muito doloroso para Pollyanna aceitar, e então ela nega a dura realidade da situação.

PROGNÓSTICO
A negação é geralmente descrita como um mecanismo de defesa de uma mente imatura. Já que Pollyanna ainda não atingiu a maioridade, é possível que consiga se libertar do uso da negação como forma de enfrentamento. Embora o otimismo de Pollyanna possa estar sendo prejudicial em sua atual situação, já que ela o usa de maneira indiscriminada, ela pode lhe ser útil a longo prazo. Entretanto, no futuro, Pollyanna precisará aprender a considerar os fatos de maneira mais objetiva e ser mais realista em suas expectativas, em vez de se apoiar em um otimismo cego.

TRATAMENTO
Pollyanna recebeu muito pouco apoio desde a morte do pai. Uma orientação em relação ao luto, portanto, seria útil para ajudá-la a lidar com a perda dos pais. Se possível, a tia de Pollyanna deveria participar de algumas sessões com a sobrinha, para que pudesse aprender a lidar com a menina de uma maneira mais branda e dócil. A terapia familiar também pode ser uma opção. Tanto Pollyanna quanto a tia podem se beneficiar com isso. A Srta. Harrington, obviamente, tem suas próprias dificuldades, como ficou evidente em sua espantosa ausência de empatia, que pode muito bem ter se originado na infância. Além disso, o fato de repentinamente ter de cuidar de Pollyanna pode ter significado um grande peso emocional para ela. Portanto, uma terapia conjunta poderia ser útil para ensiná-las a conviver de uma maneira mais satisfatória para ambas.

COMO IDENTIFICAR ALGUÉM QUE SE UTILIZA DA NEGAÇÃO

Você conhece alguém que vê o mundo da mesma forma que Pollyanna? Essa pessoa...
( ) Parece minimizar os problemas em vez de encará-los?
( ) Ignora questões com as quais outras pessoas se preocupariam, como esconder uma fatura em vez de abri-la?
( ) Mente sobre como estão as coisas em casa? Por exemplo, sustenta que seu casamento está muito feliz, quando está óbvio que há profundos problemas que precisam ser resolvidos?

Laura James é escritora, jornalista e editora e esse é seu sexto livro.

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